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Conheça Cleber Valadão, candidato a vereador da cidade de São Paulo

Aug 31, 2024

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Cleber Valadão é candidato a vereador da cidade de São Paulo pelo União Brasil.

Com 39 anos, casado com Erika e pai de três filhos, ele nasceu e cresceu na Zona Norte de São Paulo.


Filho de mãe mineira e pai paulistano, vem de uma família humilde que sempre valorizou o trabalho e os princípios cristãos. Em 2010, após uma trajetória de muitos desafios e sacrifícios, formou-se como comandante de helicópteros.


Cleber sempre teve o bom ânimo de trabalhar pela melhoria e desenvolvimento da sua região. Além dos trabalhos sociais em parceria com instituições religiosas, ele se preocupa em fiscalizar e cobrar os deveres do poder público.


Reconhecido pelo seu trabalho em prol da comunidade, ganhou o título de "Valadão da Norte". Com o objetivo de fazer ainda mais pela população da região Norte, Valadão dá mais um passo em sua carreira política e se candidata à vereador de São Paulo.


Nós batemos um papo com o candidato para entender um pouco mais sobre quem é o Valadão da Norte e quais são suas propostas para a população de São Paulo.



Queria começar conhecendo um pouco mais sobre quem é o Cleber Valadão, e como você iniciou na vida política. Poderia nos contar sobre sua trajetória pessoal e profissional e por que decidiu se candidatar a vereador?

 

- Eu nasci em 1984, no Hospital de Maternidade Santo Antônio, na Vila Gustavo. E com muito orgulho, a zona norte ali foi meu berço. 

- Sou filho de mãe mineira, pai paulista, meio misturado aí. 

- E mineira a gente sabe que tudo é gente boa, né? 

- A carreira política começou em 2018, com aquela imprevisibilidade do que aconteceu no episódio da facada do nosso presidente Bolsonaro. 

- Aquilo me comoveu muito, me chamou muita atenção. E a partir dali eu comecei a dar mais atenção à política, e comecei a ir, também, nas manifestações da direita. 

- Isso me instigou a observar mais a nossa região. A nossa região realmente está sofrendo, e já não sofre de hoje. 

- Achei que poderia fazer a diferença e deixar um legado para as pessoas. Que pessoas de bem possam entrar também na política, fazer a diferença e deixar um legado. Melhorar a vida das pessoas. 

 


Agora, passando para as pautas políticas e a sua proposta de campanha. Analisando seu plano de governo e suas redes sociais, percebemos a forte presença da pauta de segurança no seu discurso, com propostas voltadas à implementação de políticas públicas que visam a melhoria da qualidade de vida da região. Na sua visão, quais são as principais questões de segurança que o senhor identifica na Zona Norte e quais são as suas propostas para solucioná-los?


- Eu tenho um compromisso com o combate à criminalidade. E a criminalidade está interligada justamente à segurança pública. Então, nada melhor do que a gente trazer algo que já está dando certo em algum lugar. 

- Não adianta inventar a roda. A roda já foi feita. Então, a gente tem que buscar onde deu certo projetos, para trazer esses projetos para São Paulo. 

- Por exemplo, São José dos Campos, que tem o CSI, a Central de Segurança e Inteligência, interligada com o COPOM e com as Forças de Segurança. 

- Isso vai mudar toda a Zona Norte e toda São Paulo. Inclusive, com um custo muito baixo.

- Isso vai viabilizar, porque vai inibir e coibir as pessoas que acabam cometendo homicídios, e também acabam roubando as pessoas, e também latrocínio, etc…

Tudo isso vai inibir e coibir que aconteçam esses casos. 

- Nesse projeto, pelo que eu pude ver, de ir lá e garimpar, procurar informações para trazer para São Paulo, para a Zona Norte, eu percebi que o custo foi baixo. Não chega a ser um custo alto. O custo foi baixo. Foi cerca de 1,4 milhões que trouxe benefícios à região. Diminuiu muito a criminalidade. Os roubos de carro, inclusive, até pessoas que são perseguidas, são fugitivos da justiça, foram identificados com a facial deles na câmera. Então, isso é muito bacana. Trazer isso com baixo custo. Inicialmente, com uma quantidade de câmeras que possa abranger a Zona Norte e, depois, se expandir para toda São Paulo. 

- O legal de tudo isso é que é viável. Porque muitos leilões foram feitos em São José dos Campos onde esses leilões de sucatas e materiais que não utilizavam mais foram levados para esse leilão, e foi convertido para o CSI. 

- Então, o custo diminuiu drasticamente. Praticamente, foi custo zero. Então, há possibilidade de fazer. Se tiver inteligência para poder administrar essa questão. É uma cidade de cerca de 800 mil habitantes, tem tudo isso, por que a nossa São Paulo, que é a maior geradora de economia, a nossa capital  (e imposto nem se fala), porque não pode retornar ao povo?



Sobre o uso de câmeras corporais pelos agentes policiais. Com o novo edital do MJSP, a captação de imagens de rotina, que era ininterrupta e registrava todo o turno do policial militar, deixa de ser obrigatório. Agora, a gravação de vídeos pelo equipamento deverá ser realizada de forma intencional ou de forma remota pelo Copom, ou seja, o policial e o agente do Copom serão responsáveis pela escolha de gravar ou não uma ocorrência. Qual sua opinião sobre o uso das câmeras corporais e sobre a recente mudança de regra no funcionamento ininterrupto das câmeras corporais?

- Eu sou totalmente a favor da questão das câmeras. Só que eu também sou a favor do posicionamento do nosso governador Tarcísio. Eu concordo com ele que as câmeras devem ser acionadas em momentos adequados. 

- Há casos e casos. Não necessariamente, continuamente, em casos que não há necessidade de serem gravados. Tem coisas que são resolvidas, às vezes é uma briga de família. 

- Os policiais têm que ter autonomia e eles devem acionar no momento correto.



De janeiro a junho deste ano, foram registradas mais de 294 mil ocorrências na cidade de São Paulo, das quais, 275 foram notificações de estupros registrados no primeiro semestre deste ano (incluindo estupro de vulnerável). Como o senhor pretende combater a violência sexual, física e psicológica contra a mulher da Zona Norte? Possui uma agenda de políticas públicas específicas para a proteção das mulheres?


- Todas as mulheres devem ser protegidas. Eu sou a favor da castração química. Acredito que resolva o problema desses canalhas que fazem isso com uma mulher, com uma criança inocente. 

Isso daí não deve ser feito. 



Considerando os altos números de criminalidade do município (que já mencionamos aqui), e a ausência da polícia militar em lugares críticos da cidade, qual sua visão sobre a atuação da GCM? E como, o senhor projeta uma atuação conjunta entre a GCM e a Polícia Militar?  E como a guarda civil poderia contribuir para as investigações da Polícia Civil? 


- Bom, em relação a isso, eu acredito que a guarda municipal vem agindo com bastante eficácia. Eles estão mostrando muito comprometimento e realmente estão ajudando muito a polícia militar. 

- Eu acredito que na unificação, tanto da GCM, quanto da polícia militar. A unificação de todas as polícias. Acredito que seja mais benéfico do que separá-las. 

- Acredito que elas juntas, seriam muito melhores.

 


Falando sobre educação, o senhor poderia comentar sobre suas propostas para a capital paulista?


- O meu compromisso é levar o ensino de qualidade e a gente está vendo que nas escolas não há mais o ensino de qualidade. 

- A gente está numa nova era. Uma era tecnológica. Uma era que nós necessitamos de pessoas qualificadas que falem outras línguas. Então eu acredito, piamente que que o serviço educacional inteligente pode mudar tudo isso. 

É um compromisso meu com a sociedade, em levar profissionais capacitados. 

- Ou seja, colocar três tipos de língua: inglês, italiano e espanhol, por exemplo.  Levar pessoas fluentes, porque é como uma criança aprende o português, ouvindo e vendo. 

- Porque, estatisticamente, a gente aprende mais pela visão e pela audição. 

- Isso acontece nas escolas também. 

- Além de levar, também, aulas de educação financeira, com pessoas qualificadas, colocar economistas para dar aula para as crianças saberem como lidar com as finanças. É fundamental para transformar essas pessoas em futuros empresários, empreendedores e, com certeza, preparados para o mercado de trabalho.



Considerando a realidade de muitas escolas municipais sucateadas, grandes filas de espera nas creches da cidade, o despreparo e baixo salário dos professores, o senhor acredita na eficácia das medidas de inserção de matérias sobre finanças e empreendedorismo em um cenário em que falta o básico da estrutura educacional?


- Olha, São Paulo é uma das maiores maiores economias. A metrópole maior geradora de economia do país. E também, em investimento educacional. Então eu acho que falta, na verdade, pessoas qualificadas. E a questão da gestão também. Porque saber gerir é uma questão financeira, sobre as escolas. E uma fiscalização mais acirrada. 

- Acho que muda todo o cenário e a gente cai em outro cenário. Porque a educação a gente trabalha agora, para no futuro ela mudar. Então a gente não tem como mudar exatamente agora, tudo o que está acontecendo. Porque a educação já veio de antes. Ou a falta de educação veio de antes. Então a gente tem que alterar a questão e mexer no ensino, para que esse cidadão, lá na frente, seja um novo cidadão. 

- Tanto ajudar essas pessoas que são vítimas do sistema educacional, quanto os novos que estão ainda se formando, em suas mentes agora. E traçar para que eles sejam bons cidadãos, e possam contribuir para a segurança também. 



Mudando o assunto para saúde, o senhor poderia comentar sobre suas propostas para a melhoria da rede pública de saúde da Zona Norte de São Paulo?


- No sentido saúde, mais um projeto, seria o SIS (Sistema Integrado de Saúde). Esse sistema integrado de saúde, integra todo o sistema do SUS em um único servidor. 

- Ou seja, a pessoa passou mal na zona sul, e Ela foi no SUS, foi atendida, e ficou boa. Depois ela teve que ir trabalhar, e trabalhou na zona norte. Pegou o metrô e foi até a zona norte, e passou mal na zona norte.

- "Ah, tem que fazer outro exame". Não! Está tudo no prontuário eletrônico. Além do prontuário eletrônico, vai ver todo o histórico do paciente. Vamos otimizar o atendimento, trazer mais bem estar para a população. Resultados com tudo isso. 

- Porque todos os exames também estarão lá no prontuário eletrônico. 

- E, além disso, para que não haja desvios de remédios na rede pública, o sistema, o SIS, que eu idealizei, ele também faz a receita  por QR Code. Não tem como retirar duas vezes o mesmo medicamento. 

- Ou seja, economiza mais recursos e traz mais benefícios. Não vai mais faltar remédio na rede pública, porque aquilo que era desperdiçado, acaba sendo aproveitado em outro lado. 

- Mas aí a pessoa fala assim: "Poxa, mas eu não tenho, por exemplo, um celular para levar um QR Code". O próprio médico vai poder imprimir o QR Code e entregar para a pessoa, para que ela possa retirar o medicamento dela. 

- Interligar também o SUS (porque não?) à rede particular de saúde. Eu acredito que também possa ser uma opção muito boa. Já juntar tudo em um pacote só. Fazer uma parceria pública e privada. E acredito que possa atender a demanda maior, no caso de não estar utilizando os equipamentos. Às vezes parado, na madrugada. Como já houve e já aconteceu isso. Fazer uma parceria pública e privada. E levar isso também para a população. 

- Isso vai ajudar bastante a unir forças. A união realmente faz com que aconteçam essas coisas. 

- E, além disso, tem a questão das faltas. A gente tem muito problema com falta de médico. Na verdade nós temos os médicos, mas temos a falta que eles fazem dentro do trabalho deles. Muitos estão dormindo ou fizeram plantão. Isso acaba tirando um pouco da qualidade do serviço. 

- Eu acredito que, tendo, também, câmeras faciais. 

- São vários tipos de médicos. No clínico geral, nós podemos, sim, ter uma questão facial, para que ele possa bater o ponto facial. E a partir do ponto facial, de 40 em 40 minutos, ele tem que estar ali naquele consultório, naquele patrimônio que é o computador, e bater no ponto dele. Os médicos específicos, que são emergência, eles terão uma câmera ali. Algumas câmeras dentro do centro cirúrgico, onde é filmado todo procedimento que está sendo feito. Isso vai ajudar não só essa questão dos médicos estarem em ação, trabalhando, mas, também, vão mostrar quando há erros médicos. Por exemplo, houve um erro médico, houve uma negligência médica. Tudo vai estar registrado ali. Então isso vai beneficiar o público de alguma forma. 

- Então por conta disso vai evitar muito transtorno.

- Então, isso, acredito que seja a solução. Para que a nossa São Paulo seja bem atendida. 



Como o senhor pretende viabilizar esse plano de modernização do sistema de saúde? E São Paulo possui verba suficiente para custear o custo dessas medidas? 


- É necessário ter um hospital de referência em cada região de São Paulo. Porque, como eu pude observar em São José dos Campos, lá tem um hospital de referência em cada região. Isso é bacana. Porque lá tem 800 mil habitantes só. E lá, isso funciona. 

- Tem hospitais de ponta. Se lá tem a quantidade de verba, com arrecadação muito menor do que a nossa capital (E lá tem), por que aqui nós não podemos ter? 

- Então, sem dúvida há viabilidade para isso. Recursos não poderão faltar para isso. Então eu tenho certeza que isso é um diferencial e realmente funciona.

 





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